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Polêmica em Khongolote: Aluna, Chefe de Quarteirão e membro da FRELIMO envolvidos no controlo de exames especiais


Uma situação controversa está a gerar repercussões na Escola Secundária de Khongolote, onde uma aluna do curso noturno, que pertence a uma classe sem exames finais, foi flagrada a sair com exames sob sua responsabilidade de vigilância. O caso envolve também o chefe do quarteirão e uma membro do partido FRELIMO, levantando suspeitas sobre irregularidades no processo de exames.

O episódio ocorre num momento de tensão no setor da educação em Moçambique, marcado pela greve decretada pela Associação Nacional dos Professores (ANPRO). A greve, iniciada no passado dia 20, reflete a insatisfação dos professores em relação ao não pagamento do 13º salário, uma reivindicação que os docentes enfatizam não ser um favor do Estado, mas um direito adquirido por lei.

A classe docente, em uníssono com médicos e enfermeiros, luta por melhores condições salariais, sublinhando que o atraso ou a falta de pagamento é uma afronta aos direitos dos trabalhadores e compromete a estabilidade dos serviços públicos.

Fontes locais afirmam que a aluna e os outros envolvidos podem ter aproveitado a ausência dos professores no controlo dos exames, agravando a desconfiança sobre a integridade do processo educacional. Enquanto isso, a ANPRO continua firme no boicote aos exames especiais, pressionando o governo a atender às demandas salariais.

A comunidade questiona como figuras ligadas ao partido no poder e à administração local se envolveram em uma situação que compromete a credibilidade do sistema de avaliação. As autoridades competentes ainda não se pronunciaram sobre o caso, mas espera-se que medidas sejam tomadas para garantir a transparência e a justiça no processo educacional.

Redação: Índico Magazine ||